Carta aberta de João Noronha Lopes aos Sócios do Sport Lisboa e Benfica

Caros Benfiquistas,

Amanhã, decidimos o futuro do nosso Clube.

Todos sonhamos com o Benfica vencedor, ambicioso, rigoroso, transparente e respeitado dentro e fora do relvado. Um Benfica renovado, com sede de vitórias e com ideias novas. Um Benfica com medidas concretas que tocam na vida de cada um dos Sócios. Um Benfica ambicioso e respeitado. Um Benfica que honra os ases que nos honraram no passado. Esse é o Benfica que a Lista F quer trazer de volta.

Mas amanhã, não há espaço para ilusões: o que está em causa é o rumo do Benfica, e o Benfica não aguenta mais quatro anos como estes.

O mandato de Rui Costa foi um ciclo perdido.

Em quatro anos, o Benfica perdeu títulos, perdeu talento e perdeu respeito. Perdemos identidade, perdemos exigência, perdemos credibilidade.

Hoje, o nosso Clube gasta mais do que ganha, deve mais do que devia e justifica-se com o passado para esconder os erros do presente.

O que está em causa nesta eleição não é apenas quem vai presidir o Benfica.É saber se queremos um Benfica livre, transparente e vitorioso, ou um Benfica controlado, resignado e cúmplice do sistema que o enfraquece.

A escolha é clara:
Ou continuamos neste caminho de conformismo e decadência, ou temos a coragem de mudar.

E mudar não é um salto no escuro, é um regresso do Benfica à Benfica. É devolver ao Benfica o rigor, a exigência e a paixão que o fizeram gigante.

Não peço um voto de protesto. Peço um voto por um Benfica maior, à imagem da sua verdadeira grandeza.

Peço um voto de consciência. Porque o Benfica é demasiado grande para viver pequeno.


Demasiado digno para viver de forma opaca.


E demasiado nosso para continuar nas mãos de quem o trata como seu.Amanhã, não votem com medo do que o Benfica pode ser.


Votem com medo do que o Benfica pode deixar de ser, se tudo continuar igual.O Benfica é eterno.
Mas a sua grandeza depende de nós, agora.Com gratidão e esperança,João Noronha Lopes
Sócio 5001 do Sport Lisboa e Benfica

Próximo
Próximo

Esclarecimento de Manuel Vilarinho